Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens
para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre
todos os homens para a justificação que dá vida. Romanos 5:18
Se a primeira verdade que
aprendemos nas Escrituras a respeito do homem é que ele é um ser criado por
Deus (Gn 1:26-28), a segunda verdade fundamental acerca do ser criado é que
ele, pela entrada do pecado, alienou-se do Criador (Gn 3:5). Em consequência da
queda, toda a posteridade de Adão herdou os resultados de seu pecado e a
inclinação pecaminosa. As Escrituras afirmam que Adão foi criado à “semelhança
de Deus” (Gn 5:1, 2), mas Adão gerou filhos “à sua semelhança, conforme a sua
imagem” (Gn 5:3). Tal ruptura entre o homem e Deus não é uma ilusão ou mito.
Não pode ser desconsiderada por qualquer ginástica psicológica. A queda, em sua
enorme abrangência, envolveu todos os homens.
A humanidade tornou-se como um
rio poluído em sua fonte. Os pecadores não são meramente pessoas que deixam de
fazer o que é certo. Eles se tornaram inimigos, colocando seus esforços na
direção oposta a Deus. Estão no campo adversário. Desde a queda, o homem
natural não pode pensar direito, sentir direito, ver direito nem agir direito.
O pecado perverteu e desorganizou toda a raça. Do ponto de vista humano, o
pecado é incurável, com o agravante de que ele é o único tipo de enfermidade
que leva a vítima a fugir do Médico.
O ser humano tornou-se como um
navio cujo leme está fixo, amarrado no ângulo errado. Esta desordem moral e
espiritual cobre toda a história humana, sendo perpetuada e expandida em cada
geração. Não importa quão ignorantes as pessoas sejam, elas sempre sabem como
pecar. Universalmente, os homens “são filhos da ira” (Ef 2:3), “filhos da
desobediência” (Ef 5:6). Estão “mortos” em “delitos” (Ef 2:5).
Mas “onde abundou o pecado,
superabundou a graça” (Rm 5:20). Se, em Adão, todos fomos expulsos do Éden e
morremos; em Cristo, fomos resgatados e reconduzidos ao paraíso. Deus seja
louvado por isso!
Em Cristo, pela justificação,
somos livres da culpa do pecado; pela santificação, livres do poder do pecado;
na glorificação, seremos libertos da presença do pecado. Em sentido final e
absoluto, o pecado realmente não tem existência própria, porque não foi criado
por Deus. Ele há de desaparecer assim como uma sombra desaparece na presença da
plenitude de luz. (Autoria: Amin A. Rodor)
2 comentários:
Um texto muito agradável de se ler, além de dar uma esperança escatológica.
Paz em Cristo
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@Ds83Ezequiel
Belíssima e edificante mensagem. Deus abençoe esse ministério.
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