A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão. (Prov. 10:7)
Uma característica dos provérbios é o uso da antítese. Através da antítese, o autor ensina uma lição por contraste. Apresentam-se dois caminhos, duas situações ou dois destinos, e implicitamente deixa-se a escolha com o leitor.
No verso de hoje, fala-se do justo e do perverso. O
que acontece com a memória do perverso? O perverso não tem em conta a
Deus nas suas decisões e, quando morre, “cai em podridão”, afirma o
texto.

Em vida, essas pessoas tiveram tudo o que o ser
humano aparentemente precisa para ser feliz: fama, riqueza, prazer e
poder. Compensou? Quem sabe sim, do ponto de vista humano. Mas, e aí? A
vida é apenas isso?
Multidões correm atrás das luzes fascinantes desta
vida. Glória, fama, riqueza e poder parecem tornar-se as coisas mais
importantes, enquanto as pessoas amadas ficam à beira do caminho,
esperando uma palavra de amor, um gesto de carinho, ou um pouco de tempo
para sentir-se importante. A vida passa. Quando você percebe, a
primavera e o verão já foram, o inverno chegou e você está só, cheio de
dinheiro, poder e fama, talvez. Mas irremediavelmente só.
Em contraste, “a memória do justo é abençoada”.
Porventura, não se contam até hoje as histórias de José, Daniel, Isaque e
outros heróis da fé?
Preciso todos os dias revisar os valores que me
inspiram, preciso repensar as minhas motivações. Quanto vale a confiança
de um filho, a compreensão da esposa ou o sorriso de um neto? Quanto
vale o olhar agradecido de alguém a quem ofereci um pouco de meu tempo?
Você está vivendo e trabalhando só para esta vida ou
também para a eternidade? Analise isso, porque “a memória do justo é
abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão”. (Alejandro Bullón)
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