Em Suas lições, Cristo não procurava
usar coisas muito grandiosas, extravagantes. Ele veio para ensinar, da forma
mais simples, verdades que eram de vital importância, que até mesmo a classe
que Ele chamava de bebês era capaz de compreender. No entanto, em Suas mais
simples ilustrações, havia tal profundidade e beleza que até mesmo as mentes
mais educadas não se podiam cansar.
A videira foi muitas vezes usada para
simbolizar Israel, e a lição que Cristo agora ensinava aos Seus discípulos era
extraída dela. Ele poderia ter usado a elegante palmeira para representa-Lo. O
imponente cedro que se eleva em direção ao céu, ou o forte carvalho que estende
seus galhos e os ergue para o alto, Ele poderia ter usado para representar a
estabilidade e a integridade daqueles que são Seus seguidores. Ele, porém, usou
a videira, com seus ramos, para representar a Si mesmo em relação aos Seus
verdadeiros seguidores.
“Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai
é o agricultor”.
Nos montes da palestina plantou nosso
Pai celestial essa boa Videira, e Ele mesmo era o Lavrador. Não havia
característica física alguma que à primeira vista desse a impressão de Seu
valor. Ela parecia brotar como raiz em solo seco, e atraiu pouca atenção.
Muitos foram atraídos pela beleza dessa Videira, reconhecendo-Lhe a origem
celestial. Os cidadãos de Nazaré ficaram extasiados ao testemunhar Sua beleza;
ao receber, porém, a ideia de que ela se tornaria mais graciosa e atrairia mais
atenção do que todos, eles lutaram a fim de arrancar a preciosa planta pela
raiz e lança-la para o outro lado do muro. Tomaram a planta e a esmagaram,
pisando-a sob os pés profanos. Seu pensamento era o de destruí-la para sempre,
mas o celestial Lavrador nunca perdeu de vista Sua planta. Quando os homens
pensavam que a tinham matado, Ele a tomou e a plantou do outro lado do muro.
Ele a ocultou da visão terrena.
Cada ramo que frutifica é um
representante vivo da videira, pois apresenta o mesmo fruto da videira. Cada
ramo revelará se possui ou não vida, pois onde há vida há crescimento. Existe
uma comunicação contínua das propriedades vitais da videira, e isso é
demonstrado pelo fruto que os ramos apresentam.
Como o enxerto recebe
vida quando ligado à videira, assim o pecador participa da natureza divina
quando em União com Cristo. O ser humano finito é ligado com o infinito Deus (Review and Herald, 2 de novembro de
1897).
1 comentários:
olá Bruno ! graça e paz! não consegui encontrar o recado que deixou para mim aqui no seu blog.. mas de qualquer forma agradeço por ter apreciado o meu blog! Já estou seguindo o seu blog e o parabenizo pelo conteúdo oferecido aqui. Se puder seguir o meu, fique a vontade ok?! Deus te abençõe!
http://psiquemetanoia.blogspot.com.br
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