Vós sois a luz do mundo. (1
Coríntios 15:22)
As coisas eternas devem despertar nosso interesse,
e devem ser consideradas, em comparação com as coisas terrenas, de infinita
importância. Deus requer que seja nossa prioridade cuidar da saúde e da
prosperidade espirituais. Devemos saber que desfrutamos do favor de Deus, que
Ele sorri para nós, que somos Seus filhos e estamos em uma posição em que Ele
pode comungar conosco e nós com Ele. Não devemos descansar até que atinjamos um
estado de humildade e mansidão para que Ele possa nos abençoar e sejamos
levados a uma proximidade sagrada com Deus. Sua luz brilhará sobre nós e
refletiremos essa luz a todos ao nosso redor. No entanto, não podemos fazer
isso a menos que nos esforcemos sinceramente para viver na luz. Deus requer
isso de todos os Seus seguidores, não apenas para o próprio bem, mas também
para o benefício de outros ao seu redor.
A menos que tenhamos luz em nós mesmos, não
poderemos deixar nossa luz brilhar aos outros a fim de atrair a atenção deles
para as coisas celestiais. Devemos estar imbuídos do Espírito de Jesus Cristo,
ou não poderemos manifestar Cristo em nós, a esperança da glória. Devemos
permitir que o Salvador habite em nós, ou seremos incapazes de exemplificar em
nossa conduta Sua vida de devoção, Seu amor, Sua bondade, piedade, compaixão,
abnegação e pureza. Esse é o nosso sincero desejo. O tema de estudo de nossa
vida deve ser: Como ajustarei meu caráter ao padrão bíblico de santidade?
Cristo sacrificou Sua majestade, Seu esplendor, Sua
glória e honra, e por nossa causa tornou-Se pobre, para que nós, por Sua
pobreza, nos tornássemos ricos. Ele condescendeu com uma vida de humilhação.
Sujeitou-Se ao escárnio. Foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens”
(Is 53:3). Suportou o insulto, a zombaria e a morte mais dolorosa e vergonhosa
a fim de que pudesse exaltar e salvar da miséria sem esperança os filhos e
filhas caídos de Adão. Em vista desse sacrifício inigualável e amor misterioso
manifestados a nós por nosso Redentor, recusaremos oferecer a Deus nosso
completo serviço, que, na melhor das hipóteses, é tão débil? Usaremos de
maneira egoísta, para os negócios ou o prazer, o tempo que é necessário para
nos dedicarmos ao exercício religioso, ao estudo das Escrituras, à introspecção
e à oração?
Não depositamos nossa esperança aqui, neste mundo. Nossas ações testificam de nossa fé, de que no Céu se encontra nossa eterna riqueza (Review and Herald, 29 de março de 1870).
0 comentários:
Postar um comentário