Jesus amava as crianças e sempre as influenciou para o bem. Importava-Se com os
pobres e necessitados, mesmo em Sua infância. Por todos os meios brandos e
submissos, Ele procurava agradar àqueles com quem estava em contato. Mas,
apesar de tão brando e submisso, ninguém era capaz de levá-Lo a fazer nada que
fosse contrário à Palavra de Deus. Alguns admiravam Sua perfeição de caráter e,
muitas vezes, procuravam estar com Ele. Outros, que consideravam mais as
palavras dos homens do que a Palavra de Deus, afastavam-se dEle e evitavam Sua
companhia.
Ao contemplar Jesus as ofertas que eram trazidas ao templo como sacrifício,
o Espírito Santo Lhe ensinou que Sua vida devia ser sacrificada pela vida do
mundo. Desde Seus tenros anos, fora guardado por anjos celestiais. Sua vida,
contudo, era uma longa batalha contra os poderes das trevas. Satanás procurou
de todos os modos tentá-Lo e prová-Lo. Levou as pessoas a entenderem mal Suas
palavras, para que não recebessem a salvação que Ele viera trazer-lhes.
Obedecia fielmente aos mandamentos de Deus, o que O diferenciava muito dos
que estavam a Sua volta, pois negligenciavam a Palavra de Deus. Sua vida
imaculada era uma reprovação, e muitos evitavam Sua presença, mas havia alguns
que procuravam estar com Ele porque se sentiam em paz onde Ele estivesse.
Não fracassava nem ficava desanimado. Jesus vivia acima das dificuldades de
Sua vida, como estando à luz do semblante de Deus. Suportava os insultos com
paciência e, em Sua natureza humana, tornou-Se um exemplo para todas as
crianças e jovens.
Cristo demonstrou o mais profundo respeito e amor por Sua mãe. Embora ela
sempre conversasse com Ele, na tentativa de que agisse conforme o desejo dos
irmãos, Ele jamais lhe demonstrou a menor falta de afeto.
Maria se sentia profundamente perturbada quando os sacerdotes e principais
procuraram-na a fim de reclamar de Jesus, mas paz e segurança enchiam-lhe o
coração quando seu Filho lhe mostrava o que as Escrituras diziam a respeito de
Suas práticas. Algumas vezes, ela hesitava entre Jesus e Seus irmãos, que não
criam que Ele era o enviado de Deus, mas viu o suficiente para se convencer de
Sua divindade (Youth’s Instructor, 12 de dezembro de 1895).
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